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Penso demais. Me arrependo por pensar de mais, por pensar de menos, ou por nao pensar at all. Odeio escolhas. Ou faço por impulso seguindo algum tipo de intuição, ou simplesmente não escolho. Procrastino, ah, como procrastino! Preguiça de me decidir, de escolher, de agir. Fica tanta coisa pra trás. Tanta coisa encalhada. Tanta coisa bloqueando o caminho. Tanta bagunça. Literalmente, metaforicamente, analogamente, virtualmente, pessoalmente, e quantos mais “mentes” que eu tenho preguiça de pensar…
Já cheguei aqui me contradizendo. Penso demais, mas tenho preguiça de pensar. Mas o que é que é certo nas coisas que eu faço? Nas coisas que eu falo? Ou simplesmente nas coisas?
O que mais eu quero de mim? Dos outros? Do universo? Quantas expectativas engasgadas, quantas ansiedades reprimidas e esperas intermináveis até qualquer coisa semelhante ao dia 13 de Abril… Quanta coisa por vir… Espero não deixar muitas coisas pra trás.
Quantas músicas ouvirei interminantemente por horas, dias, semanas… Quantas músicas durarão somente minutos na vida e eternidades na memória… Quantas lágrimas e risos e choro virão… E os lugares, cheiros, cores e sabores?
É… Talvez eu pense demais. Talvez a preguiça seja só de começar a pensar. Mas eu penso mais… E penso em mim, penso em você… E paro. Chega de pensar em nós. Não existe pensar em nós. Não existe nós. Não existe você. Não existe eu. Deixa a preguiça de começar a pensar reinar, vai. Pensar pra que?
E só de pensar no que poderia ter sido aquele dia de outubro… Não aquele dia, exatamente… mas os próximos… Eles teriam durado até hoje? Mas não… Aquele dia foi que nem sonho. Que nem brincadeira do subconsciente. Ou até mesmo, quem sabe, que nem meu chá de erva cidreira. Vem, aprecia, acalma, adoça… E acaba. Lava-se a xícara. O sabor passa.
A voz fica. E a voz insiste em aprisionar a raiva a sete chaves. E a voz arrepia. E me lembra daquele sonho… Foi mesmo sonho? Foi desnecessário. Mas meus pensamentos foram quebrados. Eu não devia ter tirado tanta coisa da memória assim. Chega de pensar.
O fim do post tomou um caminho imprevisto. O raciocínio foi quebrado por uma responsabilidade que surgiu. Mas fiquei extremamente feliz de saber que meus sentimentos por aquele dia de outubro se dissipam fácil.
E me lembro de outros dias de outubro. E por aí vai… O pensamento divaga sozinho pela madrugada enquanto caio no sono…
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