E o próprio medo e o tempo ausente
E a ausência iminente da presença frequente
São ofensivas cruéis de incerteza
E o tempo é pouco... e o desperdício;
E o que se quer e não é tido
E o que se sente e não é falado
E se talvez ama, talvez é amado...
Querem olhares, querem presença
E ao lado ficam, e ao lado param.
E o tempo passa, e o tempo passa...
E andam opostos e dão-se sorrisos...
Querem-se. E as trocas de olhares
Ainda são somente trocas de olhares.
Sara Teixeira
Agosto 2009
Agosto 2009
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