18.1.13

What you leave behind...

... you don't miss anyway

Tem tanta coisa que a gente hesita em deixar pra trás. Acho que esse é um dos maiores erros que cometemos na vida.

Sempre vivi com um pé no passado. Remoendo as perdas, os erros, ressentimentos e pequenos rancores. Demorou muito pra aprender a superar as coisas sem continuar preocupada com elas; a gente deve sim aprender com os erros, mas aprende e deixa pra trás. Chega, né?

E a gente se apega em tanta coisa "nhé". Fica sofrendo porque acabou, porque passou. Sabe, acorda.


You're holding on to every little thing so tightly, till there's nothing left for you anyway.


E é bem isso mesmo; chega uma hora que você sente que não sobrou nada, porque passou tempo demais apegado a coisas que, na verdade, já não eram mais suas.
Também acho que erro demais em ficar pensando no futuro, e continuar tendo tanta preguiça do agora. Talvez porque eu não tenho ideia do que vai ser da minha vida, ou por não estar muito segura no curso que eu escolhi... Mas deve passar.

Mas já aprendi muito. Achei que fosse sofrer de deixar meu filhote pra trás, meu primeiro carrinho. Mas, trocá-lo por um novo (e melhor), não podia ser algo por que ficar "sofrendo". Me apeguei aos momentos que passei com ele, vou lembrar de muitas histórias e de muitos dias em que ele, objeto inanimado, foi o único que me ouviu sem julgamentos, sem me dizer o que fazer, me deixando encontrar meu caminho sozinha.
Devo muito aos meus momentos a sós com o Gol. Mas já tá mais do que na hora de virar a página. Ele ainda vai fazer alguém tão feliz quanto me fez, espero que ele seja uma bênção onde quer que esteja, assim como foi pra mim.

Hora de progredir. Depois de tanto suar, chega um momento em que a gente merece um ar condicionado.
A vida melhora. Sempre melhora.



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